terça-feira, 1 de setembro de 2009

póstumamente


Hoje na escola, eu tive aulas sobre a vida e a obra de Lima Barreto.
Ele foi um coitado, carregou o pai como uma carma. Pobre, mulato e mais tarde alcoólatra, morreu na miséria total, e só foi reconhecido e valorizado após a morte.
Eu estava pensando em tudo isso. Quase sempre grandes artistas ou personalidades, mesmo que tenham alcançado o sucesso em vida, são mais lembradas quando morrem ou somem.
Michael Jackson é um claro exemplo. Antes de sua morte a imprensa só o atacava por conta das denúncias de pedofilia, e depois que morreu poucos foram os que lembraram dos casos. Falam agora de Michael como falam de um santo, e só após sua morte lembraram de seus feitos para a música. Tarde demais.
Quando, nos últimos anos uma emissora de televisão exibiu tantos clipes de Michael Jackson? Quando se vendeu tantos cd’s do rei do pop?
Será que é necessário morrer para ter reconhecimento verdadeiro?
Belchior é um caso a parte, pois não morreu, porém sumiu sem deixar rastros e só depois de 2 anos foram dar falta dele =/ porra! O cara tava ai todos esses anos e ninguém quase nunca falou dele na tv. Quando ele sumiu ai sentiram falta...
São algumas coisas que não se entende.
Poderia citar muitos outros que só foram reconhecidos muito tempo depois. Alguns viraram até falsos heróis, mas o que vem ao caso é o desleixo que se tem com quem ta aqui e agora.Vamos prestar atenção ao que acontece, vamos reverenciar os gênios não reconhecidos de agora, para não cometermos a injustiça da homenagem póstuma.

Um comentário:

  1. Concordo, vamos valorizar e reconhecer o que temos de melhor hoje, agora. Pra que esperar morrer ?

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