Era um lugar pequeno. Confortável, porém pequeno e aconchegante.
Tinha um menino, uma janela para o mundo com a cortina fechada e o tempo.
O menino observa, só observa e pouco fala.
Ele mata o tempo e pensa no futuro, se é que o terá.
Ele ainda olha. Passa um, e mais outra. Lá fora chove.
O dia ainda é comprido e curto demais.
O menino tem um semblante triste e sério. Parece magoado. Apenas parece. No fundo ele é feliz.
E o tempo voa sem que se de conta...
O relógio apita, ele caminha e se vai com os cabelos ao vento.
Ele é só um menino. Amanhã tem mais. Cada dia é uma nova vida.
Era uma vez, o menino e o tempo.
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